Entre dezembro e fevereiro, o número de pedidos da chamada revisão da vida toda aumentou 6% na 3ª Região da Justiça Federal, que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. São 2.530 aposentados que estão questionando o valor do benefício recebido. E a tendência é que os processos continuem crescendo, já que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) validou esse direito.

Com a revisão da vida toda, o INSS precisa acrescentar ao cálculo do benefício as maiores contribuições feitas pelo segurado em toda a vida profissional. E não apenas a média dos 80% recolhimentos maiores, metodologia que vigora desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994.

Como a decisão do STJ a favor desta revisão foi unânime, os aposentados estão mais confiantes de que seus pedidos serão acatados. A estratégia é recomendável para pessoas que tiveram salários maiores no começo, e não no fim da carreira. É o caso de um homem de 66 anos, morador da Grande São Paulo, que obteve judicialmente um reajuste de 61% no benefício.

Para entender se este caminho é válido para você e fazer todos os cálculos, procure seu advogado ou um escritório especializado em direito previdenciário, como a Advocacia Marcatto.