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Reforma da Previdência não vai tirar direito adquirido, diz ministro

Eliseu Padilha afirmou que haverá prazo de transição para o novo regime.

A proposta de reforma da Previdência em elaboração do governo "não vai tirar nem um centavo de direito adquirido", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em congresso da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB. Ele afirmou ainda que haverá um prazo de transição para o novo regime, que será de 15 anos para homens e 20 anos para mulheres.

"Não vamos inventar a roda", disse Padilha. "Vamos andar na direção em que o mundo andou." O ministro confirmou que a proposta fixará uma idade mínima de 65 anos para acesso à aposentadoria. "Não criamos fonte de financiamento do pós-aposentadoria", explicou ele.

Segundo o ministro, hoje as mulheres têm vivido, em média, 26 anos após se aposentarem, enquanto os homens têm sobrevida de 23 anos. Ao fixar a idade mínima, a expectativa de vida após a aposentaria passa para 13 anos. Em toda a América Latina, disse ele, só Brasil e Honduras adotam o tempo de contribuição como critério para concessão de aposentadoria.

Padilha disse que "a reforma ideal é a que zerasse o déficit", disse ele. Mas, para isso, seria necessário triplicar a cobrança de contribuições previdenciárias ou elevar a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), propostas que o governo considera inviáveis. Com agências

Fonte: Portal Previdência Total.