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INSS corta mais de 77% dos benefícios em revisão do auxílio-doença

Economia será de R$ 139 milhões por ano.

O Governo Federal divulgou nesta terça-feira (19) o 1º balanço da operação pente-fino do INSS com dois dados importantes: 77,49% dos benefícios revisados foram cancelados e será possível economizar R$ 139 milhões por ano só com os cortes feitos até aqui.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, os números abrangem as análises de 10.894 auxílios-doença feitas em todo o País entre setembro e o último sábado. Desse total, 8.442 benefícios foram suspensos.

Para esta 1ª etapa do pente-fino, foram chamados 79.494 beneficiários de até 45 anos e que estão há mais de dois anos sem passar por avaliações médicas no INSS.

Em seguida, outros 1,2 milhão de aposentados por invalidez com idade inferior a 60 anos serão avaliados.

Vale lembrar que quem recebeu a cartinha do INSS em casa e não marcou a perícia até cinco dias depois disso teve o benefício suspenso. Segundo o Governo, é o caso de 3.237 pessoas, cujo pagamento do auxílio-doença só será reativado depois que beneficiário se apresentar na agência do INSS mais próxima de casa.

Outros 3.548 beneficiários serão convocados via editais, já que os endereços deles não foram encontrados.

Além disso, o INSS promoveu outras correções. Cerca de 500 pessoas foram encaminhadas pra reabilitação profissional e mais de 1 mil benefícios foram transformados em aposentadoria por invalidez.

Para o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Alberto Beltrame, a revisão dos benefícios é mais uma iniciativa do Governo Federal para melhorar as finanças públicas e direcionar os recursos da Previdência para quem realmente precisa. Ele voltou a bater na tecla de que quem faz jus ao auxílio-doença não precisa ter medo de nada.

“Esse direito está preservado. Estamos revisando os benefícios daquelas pessoas que estão recebendo indevidamente, para que aquelas que realmente necessitam do benefício possam receber mais adequadamente daqui para frente”.

Fonte: Portal Previdência Total.